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Homo Viattor
O que viaja

um projeto desenhado por Tháryka
uma viajante do espaço-tempo
das estrelas

Fotógrafa

os fotógrafos são os pintores impressionistas do futuro

Homo Viator

Na obra “O que é Turismo” (Panosso Netto, 2010) o autor aborda o ser humano a partir de seus princípios básicos. Ele o define como Homo Sapiens, o que sabe; Homo Faber, o que faz; Homo Ludens, o que joga; e por fim, diante das características e necessidades advindas da sociedade contemporânea, elenca-se também o Homo Viator, o que viaja. 

(Porsani, 2021)

Cogumelo

O momento, é a partícula do tempo que voa nas asas do vento

Estrela
Significado

Minha mãe me contou a história do meu nome, ela me disse que quando ouviu o nome Tarica pela primeira vez, segredou para si mesma "um dia, quando eu tiver uma filha, esse será o nome dela". Alguns anos depois ela ficou grávida e após muitos estudos numerológicos, ela chegou ao nome final: Tháryka.

Eu sempre gostei do meu nome, e eu ainda recordo dos primeiros dias de aula, quando os professores perguntavam como eu me chamava e algum amigo, para mostrar fidelidade a nossa amizade, respondia "é T, H, A, acento agudo no A, R, Y, K, A, Tháryka", dando ênfase, é claro, à primeira sílaba. 

Quando eu era criança um dos viajantes que se hospedou conosco disse que o nome era de origem russa, depois vim a ler que era árabe, e por fim me falaram que ele remontava ao sânscrito, uma língua morta, e uma das mais antigas também. Apesar das divergências relacionadas a origem, todos eles falavam o mesmo sobre a essência, "significa estrela". E não é que somos todos?

“ é uma referência
à estrela da manhã” 


Eu sou estrela
Momento
Portão, Portal
Ponte
Constelação
Tempo
Ar
Vento

Imaginação

Vênus

© Tháryka — Vênus, a estrela da manhã

Nasci em uma família de viajantes, em águas escondidas no meio de uma floresta, entre as primeiras horas de sol de uma manhã de inverno. À luz de ouro dos fotógrafos, os pintores impressionistas do futuro. Às oito horas e dezoito minutos, segundo o relógio de estrelas do jardim das sombras. [...] Cresci subindo em galhos, descobrindo diferentes tipos de folhas, de verdes... mergulhando em rios de águas cristalinas, comendo frutas das árvores do nosso próprio quintal, coroando a mim mesma “fada”, com guirlandas de flores colhidas nos jardins... 

Livro: Contos da Fada do Vale Verde

Fada

A fada do
Vale Verde

As pessoas são solitárias porque constroem muros ao invés de
pontes.

O Pequeno Príncipe
Antoine de Saint-Exupéry

“ 

Monet

Claude Monet, The Lily Pond, the Japanese Bridge, 1899.

Homo Viattor
& Tháryka

Eu sou a Tháryka, escritora, fotógrafa, turismóloga e sonhadora. Nativa do verde e do cristalino das águas, sou das montanhas de Visconde de Mauá. Cresci em meio a natureza, nadando no rio que recorta o vale onde morei até os meus 19 anos. Mergulhando nas cachoeiras de águas translúcidas que banham esta incrível região. Minha primeira jornada me levou para a UFF (Universidade Federal Fluminense), em Niterói, onde fui estudar sobre a arte das viagens. Foi lá que nasceu a ideia de sair navegando pelo mundo, de fotografar novas paisagens, de escrever sobre os diferentes lugares que conheci no caminho, as aventuras que vivi. E então uma luz se acendeu dentro de mim, e o sonho foi criando forma. Homo Viattor — o que viaja —, é o marco zero. É verdade que este projeto já se transformou muito até enfim se tornar o que ele é hoje, e assim como eu, sei que ele ainda a de se metamorfosear muito mais ao longo da minha vida. Em essência, ele é a ideia de criar um guia turístico interativo e que fuja dos modelos que já existem. Ele tem como fundamento falar de turismo mas sempre através da arte, usando a fotografia, a escrita e a poesia como caminho.

Fada

Ele pinta,
fotografa, 
descreve e escreve
O momento que voa,
O tempo...
Incógnita
Ah!
Os impressionistas
do passado
e, do que um dia foi, o futuro
Hoje,
Presente
Vida.

Ar-te

Tháryka

Lembranças, Serra da Lousã, 2022

E foi então a partir dele que surgiu a idealização de criar o Visit Visconde de Mauá. Projeto que embasado nos conceitos Slow Tourism e Friluftsliv deram vida ao meu trabalho de conclusão de curso. Defendida a minha ideia, saí rumo a minha segunda jornada, ao Antigo Continente. Viajei para Portugal, morei alguns meses no Porto e depois parti para Coimbra, para finalizar meu bacharelado na histórica Universidade de Coimbra. Concluída a etapa teórica, retomei o processo prático, o desenvolvimento deste site. No percurso surgiu o convite para ser embaixadora do Turismo Slow em Portugal, um projeto ainda em desenvolvimento. E de volta ao Brasil, o convite para ser pesquisadora do Núcleo de Projetos da Faculdade de Turismo e Hotelaria, da UFF. Estes passos permitem que cada vez mais a teoria e a prática dancem juntas, possibilitando que o projeto tenha um planejamento adequado, para que assim seja possível desenvolver o turismo em Visconde de Mauá visando não apenas a valorização do lugar, mas também que ele seja protegido, sua história, sua cultura, suas cachoeiras e árvores, singularidades que precisam ser mantidas vivas. Foi este o caminho que eu encontrei para fazer a minha parte pela minha casa, a montanha.

Quando completei 7 anos minha professora me escreveu uma carta e nela disse que nunca tinha visto uma fada, mas que imaginava que elas se pareciam comigo. Assim como elas eu tenho um amor incondicional pela natureza e o sonho de voar por todas as florestas e recantos mágicos do mundo...

Árvore
Fada

Pelos olhos da querida Juliana Mello, 2004.

Imaginado & arquitetado

por uma escritora, fotógrafa e turismóloga
das montanhas de

Visconde de Mauá

Tháryka, a fada
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