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 Slow Movement 

O Movimento do Equilíbrio

Borboleta
Borboleta

MONET, 1899.

Momentos — a essência dos pintores impressionistas.

The Lily Pond, the Japanese Bridge — Monet, 1899

VIAJANTES

  Somos todos viajantes das estrelas, tal como o Pequeno Príncipe, protagonista da história de Antoine de Saint-Exupéry.  Somos mensageiros das estrelas, do mesmo modo que Galileo Galilei, Vincent Van Gogh e A Noite Estrelada, Stephen Hawking e o Tempo.

   Que bela jornada é a existência...

O Pequeno Príncipe — Antoine de Saint-Exupéry

Livro de cabeceira.

O MOVIMENTO DO CARACOL

   Stephen Hawking acreditava em que o início ninguém sabe ao certo quando se deu ("Breves respostas para grandes questões", entre outros livros), mas com certeza foi o marco zero. O Slow Movement, como veio a ficar conhecida mundialmente a filosofia, teve sua origem na alimentação, em 1986. O Slow Food nasceu em Roma, a cidade palco do grande espetáculo protagonizado pelo jornalista italiano Carlo Petrini em busca da apreciação pela comida. Foi também na Itália onde criou-se o conceito Cittaslow, "Città del buon vivere", que disserta sobre as cidades do bom viver. Naquele momento se iniciava mais um capítulo da história da parcela dos seres que escolheram ir contrário aos padrões que ainda hoje persistem, o sistema, o capitalismo, o quadrado, os ponteiros. Aqueles que escolheram viver os momentos...

   A  essência da vida!

Yoga na cachoeira

Medit(AR)

    O Slow Movement, traduzido ao pé da letra como "Movimento Lento", é também  conhecido como "O Movimento do Caracol". Carl Honoré acredita que o “delta t” correspondente nesta equação não significaria fazer tudo “a passos de caracol”, mas sim tudo no tempo certo. Portanto, pode-se dizer que, por velocidade certa, propõem-se a vivência e experiência do momento presente.

     E por falar em momentos, é importante convidar para este monólogo o Movimento Impressionista, que surgiu durante a chamada Belle Époque, no século XIX. Os pintores desta época deixaram como legado as pinceladas largas e repletas de vida, de movimento, a forma mais delicada e genuína de se registrar um momento. Tal como Claude Monet e suas eternas lilies. Sua atenção e devoção pertenciam àquela parcela do espaço e do tempo.

       Momento, espaço-tempo, somos todos viajantes nesta jornada que é a vida. Somos aventureiros no planeta azul, desbravadores de montanhas, florestas, rios e mares, peregrinos que deveriam contemplar o caminho ao invés de pensar apenas no destino. Panosso Netto em sua obra O que é Turismo aborda o ser humano a partir de seus princípios básicos. O autor o define como Homo Sapiens, o que sabe; Homo Faber, o que faz; Homo Ludens, o que joga; e por fim, diante das características e necessidades advindas da sociedade contemporânea, elenca-se também o Homo Viator, o que viaja.

    A relação intrínseca entre o Movimento Lento — interpretado com perfeição como o Movimento do Equilíbrio pela associação Slow Movement Portugal —, o Movimento Impressionista, os turistas e viajantes, é o conceito de tempo. De viver o momento, de apreciar a vida. Afinal, o fato de existirmos neste instante, nesta ínfima fração de segundo, é o grande presente.

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